"vossos filhos não são vossos filhos.
São filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.
Vêm através de nós mas não de vós.
E embora vivam convosco, não vos pertencem.
Podeis ourtorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,
Porque êles têm seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;
Pois suas almas moram na mansão do amanhã, que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.
Podeis esforçar-vos por ser como êles, mas não procurareis fazê-los como vós;
Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados..."
Texto extraído livro O PROFETA de Gibran Khalil Gibran
Os Filhos e as Férias!
Nesta época do ano é frequente escutar as dificuldades das crianças e jovens filhos de pais : QUE NAO VIVEM NA MESMA CASA OU CIDADE!
bem como dos pais e mães que por vias dos desencontros são obrigados a reformular o modo como habitualmente usavam este tempo de pausa.
Nesta época do ano é frequente escutar as dificuldades das crianças e jovens filhosde pais separados, bem como dos pais e mães que por vias dos desencontros são
obrigados a reformular o modo como habitualmente usavam este tempo de pausa.
Felizmente,são muitas as famílias, que apesar de lidarem com a separação, conseguem encontrar formas equilibradas e saudáveis de viver a questão das férias. Também é verdade que à medida que o tempo passa, as dificuldades se atenuam e seencontrar soluções agradáveis e satisfatórias para todos.
As maiores dificuldades tendem a aparecer no primeiro ano em que as crianças oujovens dividem as suas férias com o pai e com a mãe, e também nas situações em
que a relação entre os pais ficou muito danificada, criando tensões adicionais em todas as pessoas da família.
Nas situações em que os pais optam por viver separadamente, os filhos costumam ficar aviver com as mães e nas férias passam com os pais. Para as mães é frequentemente um período difícil, em que as suas rotinas são profundamente modificadas e muitas vezes se confrontam com o estar e ficar mais sozinhas, ou não podem fazer uma viagemde estudo ou de FÉRIAS, tambem !.
Esta situação é tanto mais desagradável quanto menos suportes afectivos a mulher tem nesse momento da sua vida.
Seria desejável que ela cultivasse as relações sociais com outras pessoas e encontrasse formas de usufruir plenamente
desses dias sem sofrer de solidão. Talvez possa aproveitar para fazer todas
aquelas coisas que são mais difíceis de realizar quando se tem aresponsabilidade de acompanhar diariamente os filhos, á escola, a como acontece em todas as atividades que exigem a atenção maternal,
Para os filhos, é mais fácil ir de férias com o pai se sentirem que a mãe fica bem enão vai sofrer com a sua ausência, sentindo apenas alguma saudade. Por vezes as
crianças e jovens dizem-me que não se sentem bem em ir de férias e deixar a mãe sozinha.
Se as mães conseguirem encontrar maneira de viver bem durante essesdias, vão poupar os filhos a um sentimento de culpa injusto e que os impede de
usufruírem da companhia do pai e das merecidas férias. E não me estou a referir às mães que falam ou expressam claramente o seu desagrado pela situação, mas
também aquelas que abnegadamente silenciam o seu sofrimento, mas que a sensibilidade dos filhos consegue captar. A única forma de poupar os filhos a
esta preocupação adicional, é encontrar realmente formas de viver bem esses dias.
Para os filhos é muito complicado estar no meio do desentendimento dos pais e isto é tanto mais doloroso quanto a relação dos pais é tensa e desagradável. Para
algumas pessoas esta fase das suas vidas é tão dolorosa que por vezes perdem de vista o bem-estar dos seus filhos, mesmo quando é indiscutível o seu amor,
carinho, e vontade de lhes proporcionar uma vida feliz.
Há muitos sentimentos que devem ser acompanhados , quanto mais nãoseja por que obriga a efectuar mudanças mais ou menos salientes, no dia-a-dia de
uma família. Nem sempre é fácil reestruturar a relação com o parceiro,agora em moldes diferentes, mas será importante tentar resolver o melhor
possível esta questão, principalmente quando existem filhos.
Alguns jovens lamentam-se de que as férias, desde que os pais não convivem na mesma residencia , são mais
desgastantes que os outros meses do ano. Para além do sentimento de culpa que já mencionei, queixam-se dos comentários desagradáveis que os pais fazem um
em relação ao outro, das discussões que surgem entre eles a propósito das
datas, das horas, das refeições, dos telefonemas, das atitudes permitidas e
proibidas, da alimentação, do que é certo e do que é errado, na cabeça do pai e na cabeça da mãe.
As preocupações são legítimas e por vezes muito adequadas, no entanto, se os pais
conseguirem resolver as suas diferenças como casal, e se posicionarem(como pessoas adultas) agora como
mãe e pai dos seus filhos, conseguem encontrar mais facilmente, formas de conversarem sobre os aspectos educativos com que pretendem orientar os seus filhos. Claro que a mãe e o pai não têm de estar sempre de acordo, estejam juntos ou separados, o que se deve evitar é passar as dores da separação do casal para a esfera do convívio com os filhos.
Os filhosconseguem adaptar-se a posturas educativas diferentes, sem grandes complicações, mas o estar no meio das discussões e atritos dos adultos,
principalmente se acontecerem por sua causa, é que já é de evitar.
Seria mais fácil para os filhos, que os pais conversassem sobre as férias e quais as orientações educativas que querem dar aos seus filhos, e que se abstenham de
comentários negativos sobre o seu(sua) antigo(a) companheiro(a). Dentro da medida do possível resolvam os aspectos práticos entre adultos, libertando os
filhos da tarefa de mediar a relação entre o pai e a mãe. À medida que conseguirem fazer isto, menos complicações vão surgir para os pais e para os
filhos e mais possibilidades têm de se reorganizarem de uma forma feliz e saudável.
16 Comments:
Oi querida!
Se as pessoas avaliassem bem os riscos de assumir a responsabilidade de serem pais, e se eles tivessem essa conciência sobre a qual você escreveu, as coisas certamente seriam muito mais simples.
Muito obrigada pelas suas palavras no meu blog, especialmente as de apoio. Volte todas as vezes que quiser, e eu já te add nos meus favoritos, para sempre ler o teu também. :)
beijos, e muita paz e luz!
Suelly Amiga
Em primeiro lugar Feliz Dia do Amigo.
Bem, esse seu texto é totalmente verdadeiro e real.O desgaste de relacionamento de um casal em litígio atinge diretamente aos filhos. Quando estão em completo conflito ficam cegos e não param para refletirem o mal que fazem para seus rebentos.
Na minha adolescência vivencie diversos episódios da separação de meus pais e presencie o quanto eles usaram a mim e a meu irmão para se atacarem ou agredirem verbalmente, foi extremamente lamentável. Deixam para os filhos herança de lembranças desagradáveis e dolorosas. Enfim, tornam-se tão egoísta pensando apenas em suas relações futuras e bem estar momentâneo, que acham que com os filhos se ajeitam depois. Mas se não forem hábeis o suficiente não conseguem arrancar marcas e feridas provocadas por eles mesmo em seus filhos.
Gostei mito do assunto abordado.
Um big bj.
Denise
Eu queria ter meus pais sempre perto de mim...boa semana!!!
Vim agradecer sua mensagem do dia do amigo.E,mesmo atrasada desejar-lhe muitos dias de amigo;pois não é fácil ter amigos;na verdade o melhor,já que depende de nós,é ser amigo.Um grande beijo.
Olá minha querida!É muito difícil ter que ficar no meio das dificuldades de nossos filhos.
Imagino o quanto você deve sofrer por isso. Os pais deveriam avaliar melhor ao colocar os filhos no mundo. Tenho uma sobrinha que é mãe solteira, tem uma filhinha linda de 6 anos, mas que infelismente está recebendo uma educação totalmente errada. E dermos algum conselho não aceita.
Ora por todos os pais desse mundo tão conturbado.
Com saudades minha querida!
Beijos em seu coração de vovó tão preocupada!
Rô!
Que Deus te abençoe e lhe forças para a jornada.
Olá, o seu blog está maravilhoso, adorei visita-lo, obrigada pela sua passagem pelo meu blog e pelo seu comentário carinhos, bjs
Vim ver se tinha novidades...tá curtindo as férias por aí né? Bjks
Aqui nasceu o Espaço que irá agitar as águas da Passividade Portuguesa...
ola, minha querida, so vim aqui pra te ver, pois fazia tempo que eu nao vinha aqui, o problema é que realmente o trabalho nao me deixa muito tempo...
beijos minha linda!
QUERIDA SUELLY
Como gosto de te ler!
Muita estima!
beijo
Elisabete Cunhaaaaaa
Ola minha linda, sempre fico muito feliz ao te ver no meucantinho! Quando venho aqui tem sempre algo bonito pra se ler, e com muitas liçoes!!
Uma abraço,
Liz
Partindo do principio de que ninguem é dono da alma de ninguem e que aos filhos temos por obrigação moral, instruí-los da melhor forma a não cometer os mesmos erros que nós cometemos e mesmo contra a nossa vontade, temos que deixá-los livres, como dizem, para que batam suas cabeças, numa liberdade vigiada; penso que todo o processo de uma separação começa mal quando o casal começa a "usar" os filhos para conseguir aquilos que desejam. Os filhos não podem ser manipulados a nosso bel prazer. Desde o nascimento são almas "maduras" em repouso para mais tarde acordarem para o real sentido da vida. Beijus
passando para te deixar um beijo muito grande e especial...sinto falta de tuas palavras. ela me dão muita vontade de trabalhar!
\o/
Luma, amiga querida, o seucomentario ficou selado emmeu coração, e creio o o o nosso papael de pais e avós e fazer com que o AMOR PERSISTA, MESMO QUE AS RELAÇOES MORRAM, eu compreendo muito bem a dor, e creio que ela nos faz pessoas melores ou piores, depende do modo que vamos viver esta ausencia,
beijos, no coração
MIL BEIJOS SUELLY!
SAUDADE DE VC!
Suelly espero que esteja tudo melhor.Um beijinho dentro do seu coração
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