TEM PESSOAS QUE AMAM AS PESSOAS ENQUANTO ELAS TEM UTILIDADE EM NOSSAS VIDAS MAS O AMOR NAO É ISTO. VOCE PODE DEIXAR DE CAMINHAR , NAO PODE FAZER MAIS A COMIDA FAVORITA PRA SUA FAMILIA. É AI QUE SOBRA O AMOR. A HORA QUE PASSA A NOSSA UTILIDADE QUE ENCONTRAMOS QUEM NOS AMA. QUANDO EU DEIXO DE SER ATRATIVO NA VIDA DAS PESSOAS PERSISTIRA O AMOR. SE VOCE PERDER OS SEU TALENTOS , ACREDITE, QUE ENQUANTO SOBRAR AQUILO QUE VOCE É, VAI SOBRAR O SEU VERDADEIRO SIGNIFICADO COMO PESSOA. O QUE VOCE FAZ É O SEU VERDADEIRO SIGNIFICADO. O QUE A GENTE FAZ É MAIOR DO QUE AS PESSOAS PENSAM DE NÓS. A FÉ
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terça-feira, fevereiro 19, 2008

DENGUE URBANA X FEBRE AMARELA SILVESTRE

Dengue inibe o vírus da febre amarela
WEBER SIAN SURPRESA Emiliana Abrão, no laboratório da USP-RP: descoberta que a dengue vence a febre amarela
Uma descoberta feita no Laboratório de Virologia da USP de Ribeirão Preto pode mudar os rumos das investigações científicas sobre a dengue e a febre amarela urbana. No Brasil, as duas doenças são transmitidas pelo mesmo mosquito: o Aedes aegypti. É justamente por este motivo que a febre amarela urbana pode ter desaparecido do país. O último registro foi em 1942 – os casos mais recentes são de febre amarela silvestre, transmitida por outros gêneros de mosquito apenas a quem freqüenta regiões de mata. O professor e pesquisador Benedito Antônio Lopes da Fonseca e a aluna de doutorado Emiliana Pereira Abrão constataram que, em células de mosquito contaminadas com vírus da dengue, a reprodução do vírus da febre amarela fica prejudicada. A pesquisaLopes da Fonseca diz que o estudo começou a ser feito há três anos e meio. Ele diz que o fato de não haver registros de febre amarela urbana no país há muito tempo chamou sua atenção. “Quando alguém que contraiu a febre amarela silvestre vem para a cidade oferece o risco de que surjam casos, também, de febre amarela urbana, já que o Aedes aegypti pode picar a pessoa contaminada e passar a doença para outras. Mesmo assim, a febre amarela urbana não aparece. Resolvemos investigar isso”, conta o professor. Durante o estudo, células do mosquito Aedes albopictus, com características semelhantes ao Aedes aegypti, foram infectadas com o vírus da dengue. Esperou-se um tempo para que a célula ficasse com uma alta carga viral. Depois, os pesquisadores tentaram infectar as células com o vírus da febre amarela. O resultado foi surpreendente. A reprodução deste segundo vírus era praticamente interrompida. É como se houvesse uma disputa entre os dois vírus e o da dengue fosse o vencedor. Fonseca e Emiliana observaram que a experiência provocava a diminuição dos dois tipos de vírus nas células, mas enquanto o da dengue reduzia em dez vezes, o da febre amarela caía numa proporção de mil a dez mil vezes. “A reprodução do vírus da febre amarela chegava a quase zero”, conta Lopes da Fonseca. Pesquisa entra, agora, na segunda etapaA descoberta é apenas a primeira parte da pesquisa. Segundo a aluna de doutorado Emiliana Pereira Abrão, a pesquisa vai partir para uma segunda etapa. Ela e Fonseca começam a investigar os possíveis motivos para que a reprodução do vírus da febre amarela seja afetada. Interferência“A importância do estudo é que, pela primeira vez, verificou-se que existe uma interferência de um vírus no outro. Agora, queremos saber o que leva a isso”. Os resultados obtidos podem estar relacionados à ausência de casos de febre amarela urbana no Brasil, mas não devem ser encarados como uma explicação definitiva, de acordo com os pesquisadores. Para isso, seria preciso um trabalho de campo com os próprios mosquitos, afirma Fonseca.

IGOR SAVENHAGO

JORNAL A CIDADE
RIBEIRAO PRETO
QUINTA FEIRA 18-02-2008