PAI DA AGUA VIRTUAL
água virtual é aquela utilizada na produção de um bem ou serviço, desde o início de sua cadeia produtiva.
19.03.2008 - 12h30 PÚBLICO
O cientista John Anthony Allan, 71 anos, foi o vencedor do Water Prize 2008 pelo desenvolvimento do conceito de “água virtual”. Allan, professor na Universidade de Londres, conseguiu chegar à fórmula que calcula a quantidade de água que é necessária para a produção de qualquer alimento ou produto. Esta fórmula alterou as políticas que envolvem o comércio mundial.
O prémio é atribuído anualmente pelo Instituto Internacional da Água de Estocolmo. O instituto tem como objectivo encontrar soluções sustentáveis para a gestão futura da água.
“As pessoas não consomem água só quando bebem ou tomam banho” diz o instituto, explicando a importância da ideia de Allan. “Em cada chávena de café estão 140 litros de água utilizados na sua produção, embalamento e distribuição”.
Segundo o instituto, por dia, cada norte-americano gasta 6800 litros de água, mais do que o triplo de um chinês. Através do seu estudo, Allan chegou à conclusão que existem países, como o Brasil, a Argentina e os Estados Unidos que exportam milhões de litros de água. Enquanto outros, como o Japão a Itália e o Egipto, importam milhões de litros.
Allan, que investiga no King’s College de Londres, desenvolveu este conceito em 1993. Desde aí tem aplicado o estudo em várias áreas problemáticas como a escassez de água no Médio Oriente. Segundo o professor, estes países, que têm pouca água, podem optar por importá-la através de produtos alimentares. Desta forma, não têm que pressionar os seus recursos hídricos na produção “caseira” desses alimentos.
A crise da água é um dos problemas do século XXI. Em 2020, cerca de 250 milhões de pessoas em África podem sofrer de falta de água. As alterações climáticas são uma das principais causas.
O prémio anual do Instituto Internacional da Água de Estocolmo distingue pessoas, instituições ou organizações que estejam envolvidas em projectos que contribuam para a conservação ou protecção dos recursos hídricos.
O prémio é atribuído anualmente pelo Instituto Internacional da Água de Estocolmo. O instituto tem como objectivo encontrar soluções sustentáveis para a gestão futura da água.
“As pessoas não consomem água só quando bebem ou tomam banho” diz o instituto, explicando a importância da ideia de Allan. “Em cada chávena de café estão 140 litros de água utilizados na sua produção, embalamento e distribuição”.
Segundo o instituto, por dia, cada norte-americano gasta 6800 litros de água, mais do que o triplo de um chinês. Através do seu estudo, Allan chegou à conclusão que existem países, como o Brasil, a Argentina e os Estados Unidos que exportam milhões de litros de água. Enquanto outros, como o Japão a Itália e o Egipto, importam milhões de litros.
Allan, que investiga no King’s College de Londres, desenvolveu este conceito em 1993. Desde aí tem aplicado o estudo em várias áreas problemáticas como a escassez de água no Médio Oriente. Segundo o professor, estes países, que têm pouca água, podem optar por importá-la através de produtos alimentares. Desta forma, não têm que pressionar os seus recursos hídricos na produção “caseira” desses alimentos.
A crise da água é um dos problemas do século XXI. Em 2020, cerca de 250 milhões de pessoas em África podem sofrer de falta de água. As alterações climáticas são uma das principais causas.
O prémio anual do Instituto Internacional da Água de Estocolmo distingue pessoas, instituições ou organizações que estejam envolvidas em projectos que contribuam para a conservação ou protecção dos recursos hídricos.
1 Comments:
Ufa! Finalmente te encontrei!
Me deixou a gentileza das palavras de carinho no meu mapa e eu fiquei sem saber onde te agradecer.
Finalmente, visitando a Maria Augusta, que eu tanto admiro, encontrei um "rastro" seu.
Aliás, que belo blog voce tem!
Esse post mesmo é de um valor informativo incomensurável. Me estranha que ninguém o tenha comentado.
Adorei aprender sobre a "água virtual" e o seu "descobridor".
Vou linkar o seu blog ao By Osc@r Luiz, mas não apenas pela sua gentileza, qualidade que eu tanto valorizo, mas pela qualidade da informação que eu encontrei aqui.
Assim, não me perco pelo caminho pra poder voltar, sempre que o meu escasso tempo permitir.
Muito obrigado por tudo.
Um beijo e uma feliz Páscoa a você e à toda a sua família.
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